Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Nota do Setorial de Direitos Humanos do Partido dos Trabalhadores/RJ sobre a Política de Internação Compulsória.




"Ao chegarem os grandes eventos, nós não queremos participar do processo que coloca homens, crianças e adolescentes em ônibus para que as autoridades e os turistas que vêm ao Rio de Janeiro não os vejam". Reimont Ottoni (PT-RJ)

Nós, do Setorial de Direitos Humanos do Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro, reunidos no dia 26 de março de 2013 tivemos como ponto de pauta a política de Internação Compulsória no município do Rio de Janeiro. A reunião aconteceu pela mobilização da militância que percebeu nas medidas adotadas desacordo com os princípios assegurados pelos Direitos Humanos e Civis, além de ser alvo constante de observações e críticas por parte do Conselho Federal de Psicologia, do Conselho Federal de Serviço Social, de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidades (ONU).

Assim, definimos por consenso:

- Que o Partido dos Trabalhadores enquanto promotor e gestor de políticas públicas não pode corroborar princípios higienistas visando veicular imagens livres de mazelas para a realização dos grandes eventos que acontecerão. Logo, não identificamos nos esforços e métodos da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura do Rio de Janeiro uma real intenção de atenuar os danos causados pelo crack, assim como acabar com a exclusão da população em situação de rua, mas apenas de ‘limpar’ as áreas valorizadas pelos grandes eventos. Destacamos sermos sensíveis à complexidade do tema com especial atenção para as questões referentes à Saúde Mental de usuários de crack, que em casos extremos requer uma medida mais contundente, porém não como estruturantes de uma política pública plenamente amparada nos Direitos Humanos e na reinserção cidadã;

- Que o Partido dos Trabalhadores deve ter como referência a experiência bem sucedida do governo petista de São Bernardo do Campo (SP), política pública, inclusive, já atestada como modelo por órgãos e avaliadores competentes. Conforme a notícia “A Cidade que venceu o Crack” (O Dia, 15/12/2012), podemos destacar que o trabalho desenvolvido vai no sentido de construir novas condições de vida para o público alvo, haja vista que a não resolução do problema intrínseco da exclusão social não permite alferir bons resultados no médio e longo prazos. Através de uma política tranversalizada entre as secretarias de Esportes, Assistência Social, Habitação, Saúde, Trabalho e Segurança as condições de vida dos usuários de crack e populações de rua foram o centro da política e não seu “tratamento”. Além disso, pela redução de danos foram criados consultórios de rua, com médicos, psicólogos, enfermeiros e terapeutas, que percorrem a cidade prestando toda a assistência necessária aos usuários, assim como houve a valorização e ampliação dos Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD)e a constituição das ‘Repúblicas Terapêuticas’:moradias com cuidadores de plantão durante 24 horas por dia com núcleos profissionalizantes que permitem a reinserção social dos dependentes; ou seja, uma vasta gama de possibilidades que, dentro das especificidades de cada local, servirão de amplo exemplo para o Rio de Janeiro e todas as cidades onde as prefeituras sejam petistas ou compostas por nosso partido.

Setorial de Direitos Humanos do Partido dos Trabalhadores/RJ

Mais informações »

I Concurso de Prosa, Poema e Fotografia do Juventude Viva



As inscrições do I Concurso de Prosa, Poema e Fotografia, no âmbito do Plano Juventude Viva, foram prorrogadas até o dia 30/4/2013.

Com a iniciativa, a Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) pretende estimular os jovens a refletirem sobre a condição da juventude negra, que é hoje a principal vítima dos homicídios no Brasil. Por meio do concurso, os participantes poderão refletir e opinar sobre este e outros temas que envolvem a agenda juvenil, incluindo os desafios para a conquista plena dos seus direitos. Os interessados devem ser brasileiros, residentes e domiciliados em território nacional e ter entre 15 e 29 anos.

Participe, divulgue e incentive o debate desse importante tema, que motivou a criação do Juventude Viva. O Plano reúne diversas ações, envolvendo governos e sociedade civil, voltadas para a prevenção e redução dos homicídios contra jovens negros em 132 municípios brasileiros. O concurso vai selecionar os 30 melhores trabalhos nas três categorias e o resultado será divulgado no dia 20 de junho.


Video do concurso:

Mais informações »

No Dia da Mulher, desejo uma sociedade menos idiota



Neste Dia Internacional da Mulher compartilhamos um texto do blogueiro progressita Leonardo Sakamoto que define bem muito do que nós, jovens mulheres, feministas e de esquerda, queremos construir nesse mundo.

Que venha nosso Seminário de Jovens Mulheres e nossa luta pela implementação da paridade no PT.


 




Quando liguei a TV, nesta manhã de 8 de março, me deparei com colegas de profissão cumprindo suas pautas sobre o Dia Internacional da Mulher. Deu aquele desgosto ver uma importante data de reflexão e de luta novamente reduzida à distribuição de flores, promoções em salões de beleza, presentes na forma de jóias e vestidos e até equipamentos de limpeza do lar. Como se isso fosse o fundamental para garantir a dignidade das mulheres.


Por conta disso, elenquei, abaixo, algumas coisas que gostaria de ver noticiadas nesta data. Creio que, em algum momento, isso vai ser verdade. Depende de nós para mostrar quando. E a que custo:  

1) A partir de agora, o sobrenome do marido não deverá ser imposto à sua companheira contra vontade dela, como uma marca de ferro em brasa delimitando a propriedade.

2) O currículo escolar será aprimorado para que, nas aulas de língua portuguesa, os meninos e rapazes possam compreender o real, objetivo, profundo e simples significado da palavra “não”.

3) As frases “Onde você acha que vai vestida assim?”, “A culpa não é minha, olha como você tá vestida!”, “Se saiu de casa assim, é porque está pedindo” a partir de agora serão banidas da boca de maridos, pais, irmãos, filhos, netos, namorados, amigos e outros barbados. 

4) Está terminantemente proibido empregar apenas atrizes em comerciais de detergentes, desinfetantes, saches de privada, sabão em pó, rodos, vassouras, esponjas de aço, palhas de aço, aspiradores de pó, cera para chão e afins. A associação direta de mulheres e produtos de limpeza em comerciais de TV está extinta.

5) Empresas estão proibidas de distribuir flores no dia de hoje como prova de seu afeto às mulheres. Em vez disso, implantarão políticas para: 1) impedir que elas ganhem menos pela mesma função; 2) não sejam preteridas em promoções para cargos de chefia pelo fato de serem mulheres; 3) não precisem temer que a maternidade roube seu direito a ter uma carreira profissional; 4) seja punido com demissão o assédio de gênero como crime à dignidade de suas funcionárias.

6) Cuidar da casa e criar os filhos passa a ser visto também como coisa de homem. E prazer e orgasmo também como coisa de mulher. 

7) Os editoriais dos veículos de comunicação não serão escritos por equipes eminentemente masculinas. Da mesma forma, as agências se comprometem a derrubar a hegemonia XY em suas equipes de criação, contribuindo para diminuir o machismo na publicidade.

8) O direito da mulher a ter autonomia sobre o próprio corpo e o direito de interromper uma gravidez indesejada não precisarão ser questionados. Nem devem requerer explicação. 

9) Os partidos políticos não apenas garantirão cotas para a participação das mulheres nas eleições, mas investirão pesado em suas candidaturas a fim de contribuir para que os parlamentos representem, realmente, a sociedade brasileira. Da mesma forma, nomear mulheres como secretárias de governo, ministras e em cargos de confiança, na mesma proporção que homens, será ato corriqueiro.

10) Homens entenderão que “um tapinha não dói” é uma idiotice sem tamanho.

11) Por fim, feminismo será considerado sim assunto de homem. E meninos e rapazes, mas também meninas e moças, deverão ser devidamente educados desde cedo para que não sejam os monstrinhos formados em ambientes que fomentam o machismo, como a família, colégios e universidades. 
Em tempo: aproveito para agradecer novamente às mulheres que passaram pela minha vida e foram fundamentais para que fosse um homem menos idiota.

Leonardo Sakamoto - jornalista, doutor em Ciência Política, coordenador da ONG Repórter Brasil e seu representante na Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo.
Mais informações »

JPT Unida pela Promoção e Defesa dos Direitos Humanos


O Partido dos Trabalhadores e sua Juventude, sempre tiveram entre suas principais bandeiras a defesa intransigente dos direitos humanos, seja por meio de sua atuação nos movimentos sociais, seja por reformas internas que permitiram maior democratização da dinâmica partidária e a garantia de espaços políticos qualificados para os setores ainda marginalizados na sociedade capitalista, racista e patriarcal em que vivemos.

Nossas convicções e ações não nos permitem ficar calados diante da possibilidade de a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados (CDHM) vir a ser presidida pelo deputado Marco Feliciano. Repudiamos a possibilidade deste espaço de tanta relevância para os movimentos sociais e parlamentares progressistas seja ocupado por uma figura que constantemente dá declarações racistas, como em 2011 quando afirmou que as mazelas que assolam a África, como fome, epidemias e conflitos étnicos, eram fruto de uma maldição de Noé; e homofóbicas, como seus constantes posts no twitter podem comprovar. 

A CDMH é um espaço no qual os movimentos sociais têm vocalizado seus posicionamentos e insistido em debater temas que em geral são invisibilizados, tratando-se de um importante instrumento de luta e garantia dos direitos daqueles e daquelas que sofreram durante vários séculos com a opressão e/ou omissão do Estado.

Não topamos o debate rasteiro da direita e da grande mídia que responsabilizam o PT pela chegada do Partido Socialista Cristão (PSC) à presidência da CDHM, nosso partido fez a opção política de centrar sua ação em duas importantes Comissões para a defesa dos direitos humanos, sendo uma a Comissão de Constituição e Justiça, que tem como função garantir que nossa Constituição, escrita há tantas mãos e em meio à intensa mobilização social, seja respeitada, impedindo assim retrocessos históricos, bem como a Comissão de Seguridade Social e Família, que tem a atribuição de analisar projetos que impactam diretamente a vida de milhões de brasileiros e brasileiras na garantia de seus direitos mais básicos.
Cerramos fileiras com os que não aceitam que a função da CDHM seja deturpada, e apontamos a necessidade de rediscussão do regimento interno da Câmara dos Deputados que permite esse tipo de excrescência.

Conclamamos nossos militantes de todo o país a assinar e divulgar a petição online do Avaaz que pede a destituição imediata do deputado Marco Feliciano da Comissão, a organizarem protestos, bem como debaterem e defenderem a necessidade de nosso Parlamento, tão conservador em sua composição, não retroceder em um dos poucos espaços reais de diálogo com a sociedade.

Direção Nacional de Juventude do PT
Mais informações »

MOÇÃO DE APOIO À PRESIDENTA DILMA ROUSSEFF




Considerando, o caráter estratégico da educação para a consolidação do projeto nacional em curso, com geração de emprego, distribuição de renda e inclusão social;

Considerando, a necessidade de definir fontes para o financiamento educacional que viabilize a implementação do PNE (Plano Nacional de Educação) em tramitação no Senado Federal, que aponte os novos desafios para a educação pública brasileira com universalização e ampliação do atendimento escolar da creche à pós-graduação, e valorização salarial e profissional do magistério público;

Conclamamos os nossos governadores, prefeitos, parlamentares, dirigentes e militantes a defenderem a iniciativa da Presidenta Dilma de destinar os 100% dos royalties do petróleo e 50% do Fundo Social para a educação.


Brasília, 07 de dezembro de 2012.
Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores

Mais informações »

Seminário Latino-americano sobre Lugares de Memória



O Seminário Latino-americano sobre Lugares de Memória que será realizado no Arquivo Nacional (Praça da República, 173, Centro - RJ), nos dias 27 e 28 de novembro, tem por objetivo promover a reflexão sobre os direitos humanos e a identificação de "lugares de memória" nos quais ocorreram graves violações de direitos humanos. Busca discutir a elaboração de políticas públicas que permitam a ressignificação da memória, debatendo o papel dos lugares onde se cometeram violações contra os direitos humanos na construção da memória coletiva. Para tanto, serão apresentadas as experiências da Argentina, do Chile e do Uruguai nesse campo.

Segue abaixo a programação:

DIA 27/11
 
09h30 - Credenciamento dos participantes
10h00 - Solenidade de abertura
Apresentação do Coral Nheengarecoporanga - CDDH - Petrópolis - RJ
 
Mesa Restaurante Calabouço - Abertura
* Ministra Maria do Rosário Nunes - Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Brasil;
* Jaime Antunes da Silva - Diretor-Geral do Arquivo Nacional/MJ - Brasil;
* Andréa Sepúlveda - Sub-secretária de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos e Territórios - SEASDH/RJ - Brasil;
* Wadih Damous - Presidente da OAB - Subseção Rio de Janeiro - Brasil;
* Sandra Akemi Shimada Kishi - Procuradora Regional da República na 3ª Região - Brasil;
* Marco Antônio Rodrigues Barbosa - Presidente da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos - Brasil; e
* Paulo Abrão - Secretário Nacional de Justiça / Presidente da Comissão de Anistia - Ministério da Justiça - Brasil.

Palestra Magna “Política Nacional sobre Lugares de Memória: a identificação dos lugares de memória e o direito a “não-repetição”.

* Maria do Rosário Nunes - Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Brasil.
 
14h00 - Mesa Casa de São Conrado - Ressignificação da Memória: o papel dos lugares onde se cometeram violações contra os Direitos Humanos na construção da memória coletiva.

Mediadora: Margarida Pressburger - OAB/RJ - Brasil
* José Carlos Moreira da Silva Filho - PUC/RS - Brasil
* José Otávio Guimarães Nogueira - UnB - Brasil;
* Maria Paula Araújo - IFCS - Brasil; e
* Marta Porto - Flacso/Brasil.

16h00 - Mesa Estádio Caio Martins - Políticas Públicas sobre lugares de memória: a memória e o processo de evolução dos Direitos Humanos.

Mediador: Paulo Knauss - Diretor do Arquivo Público - Brasil
* Marco Aurélio Santana - Presidente da Comissão de Altos Estudos do Centro de Referência “Memórias Reveladas” - Brasil;
* Valeria Barbuto - Diretora do “Memoria Abierta” - Argentina; e
* Victor Abramovich - IPPDH/MERCOSUL - Argentina.
* Katia Felipini - Memorial da Resistência de São Paulo - Brasil
 
28/11

09h00 - Mesa Rua Barão de Mesquita - Concepção e Linguagem do Espaço: o material e o simbólico como elo entre a comunicação e a memória.

Mediador: Fábio Cascardo - SASDH/RJ - Brasil
* Cícero Almeida - IBRAM - Brasil;
* Felipe Nin - Lembrar é (re)existir - Brasil;
* Jair de Souza - Designer - Brasil; e
* Paulo Sérgio Duarte - Curador de Arte - Brasil.

11h00 - Mesa Base Aérea do Galeão - Lugares de memória no Cone Sul: contribuição de experiências na Argentina, no Brasil, no Chile e no Uruguai.


Mediador: Nadine Borges - Comissão Nacional da Verdade - Brasil;
* Elbio Ferrario - Diretor do “Museo de la Memoria” - MUME - Uruguai;
* Marcia Scantlebury - Integrante da Direção do “Museo de la Memoria y los Derechos Humanos” - Chile; e
* Nora Hochbaum - Diretora Geral do “Parque de la Memoria” - Argentina; e
* Maurice Politi - Diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política - Assessor do Memorial da Resistência - São Paulo - Brasil.

14h00 - Mesa Casa da Morte de Petrópolis - Pelo Direito a não-repetição: os lugares de memória no processo de reforma das instituições no Brasil.

Mediador: Gilles Gomes - SDH/PR - Brasil
* Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça - Brasil
* Grupo Tortura Nunca Mais - RJ - Brasil;
* Leonardo Boff - CDDH - Brasil;
* Carolina Dias - Levante Popular da Juventude - Brasil; e
* Paulo Abrão - Secretário Nacional de Justiça - Presidente da Comissão de Anistia - Brasil.

16h00 - Mesa Rua da Relação - Síntese e encaminhamentos

* Coletivo RJ Memória, Verdade e Justiça - Brasil;
* Eliana Rocha Oliveira - CDDH - Brasil;
* Fabio Cascardo - SEASDH/RJ - Brasil;
* Gilles Gomes - SDH/PR - Brasil;
* Grupo Tortura Nunca Mais - RJ - Brasil;
* Nadine Borges - Comissão Nacional da Verdade - Brasil; e
* Levante Popular da Juventude - Brasil;
Mais informações »

Abaixo-Assinado Contra Lei que Cria Pena de Morte para Homossexuais em Uganda


O parlamento de Uganda pode aprovar uma lei brutal que implicaria na pena de morte para a homossexualidade. Se eles fizerem isso, milhares de ugandenses poderiam ser executados, apenas por serem homossexuais. 

Depois de uma enorme manifestação global ano passado, o presidente ugandense Museveni bloqueou o avanço da lei. Mas os distúrbios políticos estão crescendo em Uganda, e extremistas religiosos no parlamento estão esperando que a confusão e violência nas ruas distraia a comunidade internacional nesta segunda tentativa de aprovar essa lei feita de ódio. Nós podemos mostrar a eles que o mundo ainda está observando

Nós não temos tempo a perder. Vamos nos unir em 1 milhão de vozes contra a pena de morte para gays em Uganda nas próximas 24 horas -- entregaremos a petição para os líderes de Uganda e países influentes. Assine e divulgue: 

Abaixo-assinado

Ser homossexual em Uganda já é perigoso e aterrorizante. LGBTs em Uganda são frequentemente assediados e espancados, e no ano passado o ativista David Kato, foi brutalmente assassinado em sua própria casa. Agora os ugandenses da comunidade LGBT estão ainda mais ameaçados por essa lei draconiana que pode impor prisão perpétua a pessoas condenadas por relações com o mesmo sexo e a pena de morte para "criminosos graves". Até mesmo ONGs trabalhando para prevenir a disseminação do HIV podem ser condenadas por "promover a homossexualidade" sob essa lei feita de ódio. 

Agora mesmo, Uganda está no meio de um tumulto político -- o sumiço de milhões vindos de ajuda financeira internacional causou um escândalo no parlamento. Essa revolta forneceu aos extremistas religiosos no parlamento a chance perfeita de tirar da gaveta a lei homofóbica.

MAIS INFORMAÇÕES: 

Deputada de Uganda quer lei antigay como 'presente de Natal' (G1)
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/11/deputada-de-uganda-quer-lei-antigay-como-presente-de-natal.html 

Parlamento de Uganda vai debater projeto de lei anti-gays (em inglês) (YNews!)
http://au.news.yahoo.com/world/a/-/world/15453168/ugandan-parliament-to-debate-anti-gay-bill/ 

Uganda enfrenta o fundamentalismo cristão (Outras Palavras)
http://www.outraspalavras.net/2011/05/03/uganda-enfrente-o-fundamentalismo-cristao/ 

Ativista gay que processou jornal anti-homossexuais é morto em Uganda (BBC Brasil)
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/01/110127_uganda_ativista_gay_morto_rw.shtml 
Mais informações »

7º Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul


A 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, oficialmente aberta no último dia 07/11 em Natal, conta com 37 filmes, entre curtas, médias e longas metragens que serão exibidos em todo Brasil. A programação, que segue até o dia 20 de dezembro, traz uma série de títulos inéditos, como os longas-metragens “Hoje”, de Tata Amaral, e “O Dia Que Durou 21 Anos”, de Camilo Tavares.

O evento é uma realização da SDH/PR, com produção da Cinemateca Brasileira, do Ministério da Cultura e patrocínio da Petrobrás e apoio do Governo dos governos estaduais. O grande homenageado desta edição é o brasileiro Eduardo Coutinho, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade em todo o mundo. Serão exibidos os clássicos "Cabra Marcado Para Morrer" (1984), premiado no Festival de Berlim, "Santo Forte" (1999) e "O Fio da Memória" (1991), mosaico sobre a experiência negra no Brasil a partir da figura de um artista popular.

Mostra Itinerante – Com o objetivo de alcançar um maior público este ano, serão realizadas exibições alternativas e descentralizadas em escolas, associações culturais e comunidades populares em cinco capitais: Brasília, Porto Alegre, Recife, São Paulo e Salvador. Em 2013 acontecerá a 1ª Mostra Itinerante de Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que tem por objetivo interiorizar e popularizar a Mostra de Cinema e Direitos Humanos, ampliando a discussão dos Direitos Humanos em nosso país.


Divulgue e participe!

Mais informações »

JPT na defesa dos 100% dos royalties do pré-sal para educação, para fortalecer nosso sistema de direitos e aprofundar as transformações sociais



A educação brasileira sofreu um duro golpe, na última terça-feira, 6 de novembro. O golpe foi desferido pelas forças conservadoras e reacionárias de nosso País. Por 220 votos contra e  211 a favor, o projeto de lei 2565/11 que destinaria 100% dos royalties dos novos contratos de exploração de petróleo para a educação, foi rejeitado na Câmara Federal.



O relatório do projeto rejeitado pelos inimigos da educação, de autoria do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), propunha cerca de R$ 35,5 bilhões a mais para a Educação de nosso País até 2020, sendo R$ 15,5 bilhões já para o ano de 2013.



Esta é uma reivindicação dos Movimentos Sociais que lutam em defesa da  educação pública de qualidade e a posição também defendida pela presidenta Dilma e pelo ministro da Educação, Aloísio Mercadante.


Caso a proposta fosse aprovada, os investimentos em educação subiriam para além dos atuais 4% do PIB, já no próximo ano.



Para além disso, a opção política pelo fortalecimento do sistema de direitos sociais estabelecido pela Constituição Federal de 1988 é um caminho que vem sendo percorrido desde 2003 com a institucionalização de novos direitos e a implementação de diversos programas e políticas visando organizar e expandir o acesso a serviços públicos de forma universal. Na última década, cresceu em  254% o investimento público federal em Educação e esta medida rejeitada pela Câmara, juntamente com o PL do deputado Padre João (PT-MG), que estabelece que 10% da receita bruta da União seja para o SUS, promoveriam um notável aprofundamento das transformações sociais em curso.



Infelizmente, a Câmara dos Deputados está repleta de inimigos da educação e do povo. Apenas as bancadas de deputados federais do PT e do PCdoB, honrando suas tradições, votaram de maneira unanime a favor da proposta do Governo e dos Movimentos Sociais.



O Projeto de Lei segue agora para a sanção da presidenta Dilma, a quem somamos nossos esforços e damos total apoio à campanha para que vete esta tentativa de impedir que o Estado brasileiro invista na educação de seu povo.



Direção Nacional da Juventude do Partido dos Trabalhadores
Mais informações »

GT sobre Direitos Humanos dos Jornalistas será Instalado



Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República deverá marcar para ainda este mês a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos profissionais de jornalismo no Brasil. De acordo com Resolução nº 7/2012, publicada no Diário Oficial da União, no dia 24 de outubro último, o GT tem como objetivo analisar denúncias de violência e ameaças sofridas por profissionais de comunicação. 

“Entendemos que a violência contra um jornalista é um atentado não só contra a pessoa humana, mas também contra a livre expressão da imprensa neste país, pois sabemos que trata-se, em geral, de uma tentativa de determinados grupos criminosos de calarem os profissionais de comunicação, que constantemente veiculam denúncias contra estes grupos”, explicou Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos. 

O grupo de trabalho terá ainda a função de sugerir ações e medidas que auxiliem na criação de um sistema de monitoramento de denúncias, bem como propor diretrizes e políticas públicas que garantam a proteção destes profissionais diante de situações de risco. Para contribuir com as apurações do grupo, desde maio deste ano, a central de atendimento da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos – Disque 100 passou a receber denúncias de violação aos direitos humanos dos profissionais de comunicação. O serviço é gratuito e recebe denúncias de violação aos direitos humanos de diversos outros segmentos, especialmente daqueles mais vulneráveis. 

O GT será presidido por um integrante do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana e contará com representantes da Presidência da República, da Secretaria Geral da Presidência da República, do Ministério da Justiça, do Ministério das Comunicações, da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, além de entidades do setor de comunicação e da Secretaria de Direitos Humanos e Secretaria de Comunicação Social. (Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Secretaria Especial de Direitos Humanos)

Mais informações »

Brasil é o 7º País que mais Mata Mulheres no Mundo



Nos últimos 30 anos, foram assassinadas no Brasil mais de 92 mil mulheres, sendo  43 mil e 700 só na última década. Esses números colocam o Brasil na ingrata posição de 7º país do mundo que mais mata mulheres. 

68,8% dos homicídios ocorrem dentro de casa e são praticados pelos cônjuges, diz a senadora Ana Rita, do PT do Espírito Santo, relatora da CPI Mista do Congresso Nacional que investiga a violência contra a mulher. Em funcionamento desde fevereiro, a CPI tem como objetivo investigar a situação da violência contra a mulher no Brasil e apurar denúncias de omissão do poder público. A taxa de homicídios nacional por grupo de 100 mil mulheres é de 4,4. O estado com maior índice é o Espírito Santo, são  9,4 mulheres assassinadas para cada 100 mil. Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a violência doméstica é a principal causa de lesões em mulheres de 15 a 44 anos no mundo. 

Mais informações »

Nota Pública a Sociedade Brasileira Sobre a Violência em São Paulo



Em reunião convocada pelo Movimento Nacional de Direitos Humanos e demais entidades de direitos humanos e movimentos sociais que subscrevem por esta Nota Pública, manifesta sua profunda preocupação com a situação da violência que tem ocorrido no Estado de São Paulo, o aumento crescente de mortes de cidadãos pobres, preferencialmente negros que vivem na periferia, momento em que assistimos diuturnamente um descontrole da segurança aos direitos da população, sobretudo porque o direito a vida e a segurança encontram-se não garantidos aos cidadãos e aos trabalhadores da segurança pública.

Compreendemos que a situação caótica ao qual se chegou é fruto do tratamento dado pela banalização da vida, da violência e dos direitos humanos, pois há tempos o Estado de São Paulo através de suas autoridade constituídas não vem adotando medidas adequadas e necessárias para proteção da vida, ações preventivas à violência e não responde nas suas políticas públicas com a incorporação da promoção, proteção e defesa integral dos direitos humanos.

Após os episódios de maio de 2006 em São Pulo, as autoridades não se esforçam para passar a limpo o ocorrido e informar a sociedade como dever que tem. Não promoveram as investigações e apuração das mais de 500 mortes de civis e agentes públicos neste episódio. Diagnosticamos como perpetração da impunidade à violência institucional e a criação de um Estado de Exceção o que atenta à democracia constitucional vigente.

Esta impunidade e ausência de debate com a sociedade sobre o ocorrido e democratização das informações da segurança pública, tornam esta omissão do Estado a causa central para a repetição desta realidade covarde que vem ocorrendo desde então com aumento da letalidade das atividades policiais e dos grupos criminosos.

Não podemos também deixar de registrar que há tempos as entidades de Direitos Humanos que atuam no dia a dia vêem denunciando a falta de investimentos em políticas públicas de qualidade por parte das autoridades paulistas para inverter a desigualdade social, além de que o único instrumento utilizado de 2006 para cá tem sido a repressão como forma de controle social, em detrimento de uma ação de acolhimento e política pedagógica para inclusão social.

A gestão de uma política de segurança pública pode estar demais centralizada com enfoques militares repressivas vide o caso Pinheirinho e Cracolândia em 2012. A segurança como um direito humano deve perpassar pela construção coletiva para se tornar uma política pública que atendam aos direitos humanos e a democracia, e a gestação de ações criadas por processos dialogados na conjuntura jurídica e política acena para garantia da pacificação e da cultura de paz.

Ainda, não podemos deixar de registrar que há tempos as entidades de direitos humanos que se quer são consideradas pelas autoridades, vem denunciando a formação de grupos de extermínio com participação de agentes do Estado, o que contraria o sistema político e jurídico contido na Constituição.

O Governo não deve sob qualquer hipótese promover declarações que incentivam a violência e a morte de pessoas, sejam elas criminosos ou não, pois tais atos vão contrários a uma cultura de paz e contra a Constituição Federal, e na mesma direção a Policia que tem missão republicana de garantir a segurança da sociedade não pode sob nenhum pretexto ser motivada para servir como aparelho de retaliação ou de vingança.

Lamentamos profundamente os mortos sejam eles civis e ou militares, e nos solidarizamos com os sofrimentos das famílias.

Assim propomos as autoridades:

1 – Que hajam esforços concentrados de todas as esferas de Governo para a pacificação ocorra imediatamente, e que as ações sejam pautadas pela legalidade ao qual está submetido o Sistema de Justiça e Segurança Pública;


2 – Que hajam ações para garantia dos direitos humanos através de políticas públicas inclusivas de educação, cultura, saúde, lazer, acesso a Justiça, moradia e mobilidade urbana sobretudo nos bolsões populacionais da periferia que mais sofrem com a violência e lhes sejam proporcionados cultura de paz sem violência e com valorização da vida de crianças, jovens adultos e idosos;


3 – Que todas as autoridades priorizem a promoção dos Direitos Humanos em sua universalidade, interdependência e indivisibilidade;


4 - Que sejam investigados todas as mortes, chacinas e execuções sumárias ocorridas nos anos de 2010, 2011 me 2012, e sejam seus atores presos na forma da lei. Que ocorra um mapeamento destas mortes, nome e local de onde ocorreram.


5 – Que haja esforços da Justiça para não criminalizar o pobre, incluindo as pessoas em programas de tratamento adequado de dependência química quando for o caso, programas de saúde, programas de assistência social, programas de habitação popular, programas de proteção a vida e programas de justiça restaurativa;


6 – Que haja imediato dialogo para a construção de uma política de segurança cidadã, pautada pelo respeito a dignidade e diversidade humana, construindo-se uma ordem social inerente a constituição federal e do estado democrático e de direito;


7 – Que haja o fim das chamadas resistências seguidas de mortes;


8 – Que sejam afastados todos os policiais envolvidos e suspeitos de tomarem parte em execuções sumárias e participação em grupos de extermínio;


9 – Que os familiares dos policiais mortos sejam amparados pelo Estado e incluídos em programas sociais adequados as suas necessidades;


10 – Que o estado reformule urgentemente o Código de Disciplina dos policiais adequando-os aos direitos humanos e a Constituição Federal como determina a portaria interministerial MJ/SDH nº. 02 de 10 de dezembro de 2010.


11 – Que as famílias desses jovens que foram mortos por agentes do Estado sejam indenizadas pelo Estado;
12 - Que a ajuda do Governo Federal tenha critérios ao respeito dos principios aqui apontados, não limitando-se apenas a ações repressivas financiando a falta de governança na segurança pública.

Assim, acreditando que o Estado inicie uma escalada para a pacificação, priorizando a vida e superando a violência, implemente urgentemente medidas que venham a garantir os direitos humanos de todas as pessoas.

Pela não violência Já!

Entidades Participantes

Movimento Nacional de Direitos Humanos-MNDH

Arquidiocese de São Paulo

Assembléia popular de Osasco

Cáritas Arquidiocesana

CDH-Baixada Santista - Irmã Maria Dolores

CDHS Sapopemba

CEDECA Interlagos

CEDECA Sapopemba

Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos

CNP Central de Movimentos Populares

Comissão contra o genocídio

Comissão de Direitos Humanos CMJH GCJP/SP

Comissão Justiça e Paz de São Paulo

Comitê contra o genocídio da juventude negra

Comitê Popular da Copa

IATEDES/AP região de Osasco

Instituto Padre Batista

LEAP-UF-SCar

LEV/USP

Pastoral Afro Brasileira

Pastoral da moradia

Pastoral de rua

Pastoral do Menor

Rede de educação cidadã

Rede de Solidariedade

SEFRAS

Tribunal Popular

União dos Movimentos de Moradia

Centro Santo Dias de Direitos Humanos

Instituto Popular de Educação de Direitos Humanos – IPEDH

Núcleo de Trabalhos Comunitários da PUC-SP
ACAT
Mais informações »